Veio de manhã molhar os pés na primeira onda. Abriu os braços devagar,entregou-se ao vento. O Sol veio avisar que, de noite ele seria a Lua. Aproveitava os carinhos do mundo.Os quatro elementos de tudo. Deitada diante do mar que, apaixonado entregava as conchas mais belas tesouros de barcos à vela que o tempo não deixou voltar...
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domingo, 28 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
História Antiga
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
(Miguel Torga)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
AJUDEMO-NOS UNS AOS OUTROS
Por favor visitem este site e façam algo se puderem. Bem Hajam. BOAS FESTAS AMIGOS ! BOM ANO VELHO!
http://claudiameninaespecial.blogspot.com/
domingo, 21 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
A INDÚSTRIA BILIONÁRIA DA FABRICAÇÃO DE DOENTES [Artigo]
Os vendedores de doenças
As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa "síndrome" que exige tratamento
Ray Moynihan, Alan Cassels
Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley's – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às... pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de "vender para todo mundo". Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.
As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.
A fabricação das "síndromes"
A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndromes graves, de tal modo que a timidez torna-se um "problema de ansiedade social", e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada "problema disfórico pré-menstrual" . O simples fato de ser um sujeito "predisposto" a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.
O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais farmacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.
De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado "A arte de catalogar um estado de saúde", Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para "favorecer a criação" dos problemas médicos [1]. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova "disfunção". Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.
Médicos orientados por marqueteiros
Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.
Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para "criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde". O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, "de uma nova maneira de pensar nessas coisas". O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.
Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de "criar mercados de novas doenças" traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser "convencidas" de que "problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição" são "dignos de uma intervenção médica". Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: "Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa".
Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o "normal" do "anormal" são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.
Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado "hipertensão arterial"; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.
Quanto mais alienados, mais consumistas
A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.
As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no celebro.
O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.
A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.
O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de "pacientes". Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.
A "medicalização" interesseira da vida
A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a "toda e qualquer pessoa do mundo". O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.
Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a "medicalizar" a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, "que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias [2] ".
Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou "a venda de doenças": ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos [3]. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidas as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.
(Tradução: Wanda Caldeira Brant) wbrant@globo. com
Bibliografia complementar:
* A revista médica PLoS Medecine traz, em seu número de abril de 2006, um importante dossiê sobre "A produção de doenças" – http://medicine. plosjournals. org/
* Na França, as revistas Pratiques (dirigida ao grande público) e Prescrire (destinada aos médicos) avaliam os medicamentos e trazem um olhar crítico sobre a definição das doenças.
*Jörg Blech, Les inventeurs de maladies. Manœuvres et manipulations de l'industrie pharmaceutique, Arles, Actes Sud, 2005.
* Philippe Pignarre, Comment la dépression est devenue une épidémie, Paris, Hachette-Litté rature, col. Pluriel, 2003.
Este Artigo vem de encontro com o que já nos foi declarado por PAUL ZANE PILZER em sua pesquisa de 6 milhões de dólares, onde denuncia a INDÚSTRIA DA DOENÇA nos EUA, em sua palestra na Extravaganza Brasil 2005.
Fonte: Le Monde Diplomatique (edição maio 2006) http://diplo. uol.com.br/ 2006-05,a1302
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Frases de Ingratidão... ou para gente Ingrata
"A ingratidão é filha da soberba." (Miguel de Cervantes)
"A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do interesse."
(Charles Pinot Duclos)
"A ingratidão faz pressupor vistas de interesse no benfeitor, ou indignidade no beneficiado." (Marquês de Maricá)
"A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Nunca vi homens hábeis serem ingratos." (Goethe)
"A ingratidão provém, com certeza, da impossibilidade de pagamento da dívida." (Honoré de Balzac)
"A ingratidão é o mais horrendo de todos os pecados." (Alexandre Herculano)
"Depois da ingratidão, a coisa mais dolorosa de suportar é a gratidão."
(Henry Ward Beecher)
"A ingratidão dos povos é mais escandalosa que a das pessoas."
(Marquês de Maricá)
"A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso." (Machado de Assis)
"Há muitos homens que se queixam da ingratidão humana para se inculcarem benfeitores infelizes ou se dispensarem de ser benfazentes e caridosos." (Marquês de Maricá)
"Vale a pena experimentar também a ingratidão para encontrar um homem grato." (Sêneca)
"A ingratidão coletiva dos povos é punida pela ordem moral por uma pena igualmente coletiva." (Marquês de Maricá)
"Existem três classes de ingratos: os que silenciam diante do favor; os que o cobram e os que se vingam." (Ramón y Cajal)
"Não dês a ninguém aquilo que te peça, mas aquilo que achas que necessita; e suporta logo a ingratidão." (Miguel de Unamuno)
"Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda." (Lutero)
"A ingratidão descobre o vilão." (Marquês de Maricá)
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A Causa da Infelicidade
O sofrimento faz parte da vida, mas não é a única dificuldade que é preciso enfrentar. Quando o sofrimento é muito profundo, o nosso maior desejo é escapar, não nos entregarmos a ele e, por isso, fazemos de tudo para negá-lo, arrancá-lo de nós como a erva daninha que arrancamos do nosso jardim…
Não existe outra saída para o estado de sofrimento senão reconhecê-lo, olhar para ele de frente, com a coragem de admitir a nossa fragilidade, visto que o sofrimento não diminui de intensidade quando o queremos tornar inconsciente ou inconsistente, pelo contrário ele aumenta.
Quando negamos o sofrimento , tudo o que fazemos ou pensamos fica contaminado por essa energia. Passamos, então, a irradiá-la e ela solta-se de nós sendo captada pelos que estão ao nosso redor. As pessoas mais sensíveis percebem claramente quando entram em contacto com alguém que está a passar por uma dor emocional, mesmo que ela não o manifeste o seu estado transparece.
Aquele que carrega consigo um sofrimento inconsciente, ao entrar em contacto com outros que se encontram no mesmo grau de inconsciência, pode ser vitima de uma projecção negativa e ser magoado de alguma forma, ou, ao contrário, pode magoar, numa projecção inconsciente do seu sofrimento. Afinal, atraímos e transmitimos aquilo que corresponde ao nosso interior.
A saída é não fugir do sofrimento, mas sentir a sua plenitude.
Falar dele se necessário, mas apenas como uma forma de deixá-lo partir, sair de nós e seguir o seu caminho.
O importante é ficarmos atentos para que a mente não utilize o sofrimento para nos manter presos ao papel de vítimas, seja do destino, ou de alguém em particular. Sentir pena de nós e querer obter atenção contando a nossa história a toda a gente, só fará com que permaneçamos paralisados no sofrimento, e sejamos cada vez menos reconhecidos e considerados.
O Plasma da consciência é a única defesa que temos para passar pelo sofrimento, pois só ela nos ajudará a atravessar esse túnel escuro e a encontrar a luz que sempre esteve à espera do nosso olhar, e nós nem conseguimos ver.
A felicidade ou a infelicidade não dependem de circunstâncias externas. Não há nem felicidade nem infelicidade nas coisas externas; o nosso estado de alegria ou de tristeza depende da nossa reacção a essas coisas externas.
Na verdade, as coisas não importam; o que importa é a nossa visão das coisas; tudo depende de como olhamos para elas. Por consequência, a importância é do indivíduo, e nunca do objecto: a importância está em nós e não no objecto que possuímos.
Daí que podemos dizer que a felicidade ou a infelicidade reside dentro de nós. Epictectus disse: ‘Se você está infeliz, saiba com certeza que você é a causa disso’. Eu diria a mesma coisa. Nós somos a causa da nossa miséria, e da nossa degradação, porque seja de que forma nos encontramos, nós mesmos permitimos essa condição…
Uma vida miserável é resultado de uma maneira errada de olhar e fazer as coisas; e uma vida feliz é o resultado de uma abordagem correcta em relação a tudo isso. Não esquecendo nunca, o nosso sonho, porque ele comanda a vida, e não esquecendo que sem obrigações também não pode haver direitos.
Por Manuela Pinheiro
Novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Frases de Êxito
A disciplina é a parte mais importante do êxito.
(Truman Capote, novelista norte-americano)Tive êxito na vida. Agora tento fazer da minha vida um êxito.
(Brigitte Bardot, actriz francesa)
A primeira condição para ser alguma coisa é não querer ser tudo ao mesmo tempo.
(Tristão de Ataíde)
O êxito tem feito muitos falhados.
(C. Adams)
Só existe uma forma de êxito - ser capaz de viver a vida de acordo com a própria consciência.
(Christopher Morley - Escritor Norte-americano)
Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir.
(Napoleão)
O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.
(Mark Twain)
Se não és senhor de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena e riso o teu poderio.
(Josemaría Escrivá)
As grandes obras são sonhadas pelos gênios, executadas pelos lutadores, desfrutadas pelos felizes e criticadas pelos inúteis crônicos.
(Autor desconhecido)
O difícil não é subir, mas, ao subir, continuarmos a ser quem somos.
(Jules Michelet)
Vencer não é nada, se não se teve muito trabalho; fracassar não é nada se se fez o melhor possível.
(Nadia Boulanger, pianista)
O primeiro passo para conseguirmos o que queremos na vida é decidirmos o que queremos.
(Ben Stein)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Que princípio é este? Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa connosco, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como nøs reagimos ao que se passa comnosco.
O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro avarie que o avião se atrase que o semáforo fique vermelho. Mas, determinamos os outros 90% do que nos sucede com a nossa reacção.
Exemplo: Você está tomando o café da manhã com a sua família. Sua filha, ao pegar na chåvena, deixa o café cair na sua camisa branca do trabalho. Você não tem controle sobre isso, e, o que acontecerá em seguida será determinado pela sua reacção.
Então, você irrita-se. Repreende severamente a sua filha e ela começa a chorar. Você censura a sua esposa ou esposo por ter colocado a xícara muito na beira da mesa... E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa.
Quando volta, encontra a sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o autocarro para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar a sua filha, de carro, para a escola. Como está atrasado, conduz em alta velocidade e é multado. Depois de 15 minutos de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que se esqueceu da pasta de trabalho. O seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso para o dia acabar e quando chega a casa, sua esposa e sua filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.
Por quê? Por causa da sua reacção ao acontecido no café da manhã. Pense: porque o seu dia foi péssimo?
A) por causa do café?
B) por causa da sua filha?
C) por causa da sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?
A resposta correta é a E. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 min. foi o que deixou seu dia horrivel.
O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado". nåo chore. Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha entrando no autocarro. Dá um sorriso e ela retribui, acenando com a mão.
Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferentes. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reacção.
Aqui temos um ex. de como aplicar o Princípio 90/10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos o afectem. Reaja apropriadamente e o seu dia nunca ficará arruinado.
Como reagir a alguém que nos atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? insulta? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por que perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar o seu programa do dia. Por que manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Stressar só piora as coisas.
Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devem conhecer e praticar o Princípio 90/10. Pode mudar a sua vida!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Criatividade Essencial
Criatividade
Um dos principais atributos do ser humano consciente é a criatividade.
O poder criativo está relacionado principalmente à energia da confiança, da auto-estima e do amor próprio.
Aqueles que não tiveram na sua infância um estímulo permanente para criar coisas novas, experimentar novos talentos e capacidades, crescerão, fatalmente, medrosos, inseguros e dispostos a ouvir sempre a orientação dos outros para seguir adiante na vida.
Todo o ser humano carrega dentro de si a capacidade de criar, seja o que for.
O poder criativo é inerente a nós, embora para muitos a vida a princípio negue as oportunidades de descobrir esse poder no seu interior.
Mas mesmo que não tenhamos tido incentivos adequados na nossa formação, sempre é tempo de descobrirmos em nós a capacidade de criar novas circunstâncias em nossa vida.
O passo essencial é acreditar que existe sempre um talento oculto em nosso interior, que nada tem a ver com as expectativas que os outros colocam em nós. A criatividade só se manifesta quando nos dedicamos a algo que vem de encontro ao que a nossa alma e o nosso coração anseiam por realizar.
Quando prestamos atenção a esse anseio que habita dentro de nós e começamos a segui-lo, descobrimos finalmente o nosso poder criador, que se manifesta sempre que realizamos algo em sintonia com o nosso eu interior. Alegria, paixão e entusiasmo são os termômetros que nos indicam se estamos ou nao no caminho certo.
Não se acomodar e estar sempre disposto a descobrir o que o faz verdadeiramente feliz é o caminho mais certo para despertar a poderosa chama da criatividade.
“A vida tem de ser descoberta, criada, realizada. Se você não a realiza, você permanece mais ou menos como uma máquina. Esse é um dos princípios básicos do sufismo: que o homem, como ele existe, é uma máquina.
A máquina tem se iludido acreditando que é consciente. A consciência é uma promessa, mas a pessoa tem de explorá-la. É uma tarefa. A consciência é uma possibilidade, mas você pode perdê-la. Não a tome por certa. Ainda não é uma realidade é uma semente.
Uma semente pode permanecer uma semente e pode nunca se tornar em uma árvore, pode nunca se tornar capaz de desabrochar, pode nunca ser capaz de libertar a sua fragrância ao mundo, pode nunca ser capaz de oferecer-se ao divino. Essa possibilidade também existe. E lembre-se sempre que muitos perdem; apenas poucos chegam a conseguir.
A quem eu chamo tipo certo e a quem eu chamo tipo errado de pessoa? O covarde é o tipo errado. No covarde isso cria ansiedade. Diante da idéia de se lançar numa aventura, numa peregrinação ao desconhecido, o covarde encolhe-se. Ele pára de respirar. Ele torna-se surdo como uma pedra a esse chamado, a esse desafio. O desafio transforma-se num inimigo. Ao corajoso eu chamo tipo certo de pessoa. Para ele, isso não é ansiedade, é excitação, é aventura. Deus o chamou. Ele começa a mover/se, começa a procurar e a buscar. Se você procura, há uma possibilidade de encontrar; se você não procura, não há nenhuma possibilidade. Se você começa a mover-se, então mais dia menos dia você alcança o oceano, como todos os rios o fazem.
Mas se você se tornou muito, muito medroso do movimento, do dinamismo, da vida, da mudança, então você se torna uma pequena lagoa. Pouco a pouco você morre. Você se torna cada vez mais sujo, tedioso, antiquado, estagnado. Então a sua vida também é doentia. A sua vida toda é uma patologia e, muitos - a maioria - vivem numa espécie de patologia.
Um pensador moderno, Lewis Yablonsky, cunhou a palavra certa para esta patologia - ele a chama de "robopatologia". Ao homem que sofre disso, ele chama "robopata". "Robô" quer dizer máquina, autômato; alguém que vive um tipo de vida mecânica, um tipo de vida repetitivo; alguém que não tem nenhuma aventura, alguém que simplesmente continua se arrastando. Ele satisfaz as exigências do dia-a-dia, mas nunca satisfaz a exigência eterna, o desafio eterno.
Ele irá ao escritório, à fábrica, ele virá para casa, cuidará dos filhos e da esposa, e fará mil e uma coisas - e as fará muito eficientemente - mas ele nunca estará vivo, você nunca encontrará vivacidade nele. Ele viverá como se já estivesse morto.
... Um robopata é uma pessoa cuja patologia implica comportamento e existência de robô. Ele é um homem apenas por causa do nome. Ele poderia ter sido um computador. Ele pode ser. Um robopata é um humano que funciona insensivelmente, mecanicamente.
... Os robopatas nunca estão interessados em coisas novas. Uma vez que tenham aprendido algumas coisas, eles continuam a se mover naquele círculo vicioso. Toda manhã é igual, toda noite é igual. Toda vez que eles comem, conversam ou fazem amor, é a mesma coisa.
Eles não fazem nada através da consciência, eles continuam a fazer gestos vazios. Eis por que há tanto tédio na vida. Como você pode ser vibrante, repetindo o velho constantemente? Essa é a primeira característica - o sono.
A segunda característica é o sonhar - parte do sono. Um robopata sonha continuamente - não somente à noite, mas durante o dia também. Ele tem devaneios, fantasias. Mesmo quando está fazendo algo, no fundo ele está sonhando. Você pode encontrar isso a qualquer hora. Feche os olhos a qualquer momento, olhe para dentro e você encontrará um sonho a desenrolar-se. Ele está lá constantemente.
E a terceira característica é o ritualismo. Um robopata permanece em rituais, ele nunca faz nada através do coração. Ele beijará e abraçará a mulher, mas será apenas a repetição de um gesto vazio. Não há nenhum beijo no seu beijo. Ele não está lá. Você pode estar certo de uma coisa - ele não está lá. Os robopatas são grandes ritualistas. Eles dependem do ritual. Eles fazem tudo como deveria ser feito. Um ritual, pela sua própria natureza, é não-criativo. Uma pessoa ritualística nunca é espontânea, ela não tem condições de ser espontânea ... Só muito raramente, lá uma vez ou outra, é que uma pessoa cria algo - e nesses momentos, quando a criatividade está presente, há satisfação espiritual. Eis por que a criatividade traz tanta alegria. Uma pessoa criativa é uma pessoa feliz; uma pessoa não-criativa é uma pessoa miseråvel.
Muitas pessoas perguntam como ser feliz, onde encontrar a felicidade, mas elas não podem encontrá-la, a menos que se tornem criativas. A felicidade não pode acontecer , ela acontece apenas às almas criativas. Torne-se mais espontâneo. Abandone as repetições. Deixe cada manhã ser uma nova manhã e deixe cada experiência ser uma nova experiência.
Muito Importante e preciso este texto !!!! BOM FIM DE SEMANA!
in OSHO de Elisabeth Cavalcanti
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Ás de Paus
Momento de agir!
O Ás de Paus como arcano de aconselhamento para este momento da vida vem sugerir a necessidade de se atirar as coisas com mais entusiasmo, sem medos, imprimindo tesão em tudo o que se faz. Você dispõe de imenso potencial criativo e está num momento excepcional para fazer valer as idéias que saltarão de sua mente e coração. Cuidado apenas para, no entusiasmo, não terminar “queimando” as pessoas ao seu redor. Temos, muitas vezes, idéias brilhantes e “vemos” as coisas de uma maneira que ninguém mais viu. Ficamos irritados quando os outros não acompanham a perfeição de nossa visão ou a clareza que tivemos a respeito de um projeto ou idéias. E é aí que mora o perigo: de nada adianta você ter uma óptima idéia, se não souber ter paciência para explicá-la.
Conselho: Atire-se! Mas tome cuidado para não ferir ninguém!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
UMA SÍNTESE SOBRE A DANÇA FLAMENGA
O QUE É O FLAMENCO
O Flamenco é uma forma de expressão artística que reflecte a cultura da Andaluzia, região sul de Espanha, que ao longo dos anos se difundiu a nível mundial transformando-se, provavelmente, na mais conhecida expressão da cultura espanhola.
Podemos dizer que a Arte Flamenca é o resultado da mistura dos elementos das muitas culturas que atravessaram a Andaluzia durante séculos, que juntando-se às formas expressivas elaboradas e difundidas pelos ciganos, originaram uma arte popular, tecnicamente elaborada e com grande expressão emocional.
Porém, mais importante que sua história e as suas técnicas, o Flamenco é uma atitude, é a manifestação da alma de uma pessoa. Ser Flamenco é colocar para fora sentimentos e emoções trancadas e compartilhá-las através da música, do cante, do baile e dos "jaleos". Flamenco é antes de tudo emoção, sentimento, expressão interior e prazer!.
O FLAMENCO
Vários estudiosos pesquisam a etimologia da palavra Flamenco, aplicada aos Bailes e Cantes da Andaluzia. As conclusões são variadas, sendo a palavra relacionada com Flamengos, povo cigano que chegou a Espanha originário da região da Flandres. Outra origem está no árabe felag mengu que significa camponeses nômada. Outros atestam que as próprias características de cante ardente e flamejante é que originaram a palavra.
O Flamenco é uma mistura de culturas, raças, cores, religiões, classes e costumes, com um forte apelo emocional que relata a condição humana de viver dos povos que o formaram.
As primeiras referências que se tem do Flamenco, mesmo que incertas, datam de cerca de 1760. O Flamenco nasceu na Andaluzia, Sul de Espanha, em locais como Sevilha, Jerez de La Frontera e Cádiz. Entre os vários povos que contribuíram para a formação da cultura e arte flamenca destacam-se:
EL PUEBLO ANDALUZ - os íberos que se localizavam na parte Sul de Espanha, também conhecidos como "El Pueblo Tartésico" que se estabeleceram no vale "Del Guadalquivir", tantos anos ou mais que os descendentes das dinastias egípcias às margens do Nilo. Era um povo muito ligado aos ritmos espirituais, inexplicáveis, magias e fantasias.
LOS ÁRABES - dois povos invadiram Espanha, cerca do século VII. Ligados pela religião Mahometana, um desses povos eram procedentes da Ásia, região de Damasco e o outro eram os Bérberes, ou Mouros, provenientes do norte de África. Esses povos fundiram os seus costumes e os seus elementos culturais, música e coreografia principalmente, cuja descendência temperamental revela a união sanguínea Andaluzo-Moura. Como influência direta pode-se citar o Canto Flamenco, cujas características se assemelham muito às orações mahometanas.
LOS GITANOS - a palavra gitano, cigano, provém do espanhol antigo egiptano, egípcio. As primeiras migrações que se tem indício são do ano de 1447, na época do reinado de Aragón Alfonso V. Aproximadamente nesta data, uma importante tribo gitana entrou em Espanha por Barcelona, espalhando-se por toda península ibérica. A Espanha foi uma das primeiras nações a ditar disposições coercitivas contra os povos ciganos, sendo que a primeira disposição legal foi ditada pelos reis católicos em Medina del Campo, em1499. Em 1528, novas disposições foram ditadas contra eles, referindo-se ao estilo de vida errante que levavam porque não tinham ofício para o próprio sustento, viviam de esmolas e de venda de objetos de metal, "enganavam" as pessoas com o uso da magia, além do contabando e furto. Como condenação à vadiagem, eram açoitados, presos, escravizados e presos. Essa perseguição continuou até 1783, quando Carlos III lhes concedeu os mesmos privilégios dos demais habitantes. Quando os ciganos se estabeleceram na Andaluzia passaram a exercer ofícios como ferreiros e comerciantes de roupas e utensílios.
O Flamenco é essa mistura de raças e culturas. Nas suas influências também se encontra o povo judeu e o indiano. Como bem define o grande poeta e escritor Garcia Lorca, o Flamenco é uma das maiores invenções do povo espanhol. As canções trágicas, tristes e emocionantes refletem o sofrimento do povo cigano.
"Ser Flamengo é ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram(...)É comungar a humildade com o rei eterno de cada um"ArthurTávola
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Mantenha/se fiel aos próprios ideais
A Rainha de Espadas emerge do Tarot como arcano de aconselhamento neste momento . A mensagem aqui é clara: seja fiel aos seus ideais, não se contente com pouco. Avalie criticamente o ambiente e corte todas as pessoas e situações que não servem mais em sua vida, sobretudo pessoas que você não avalia como construtivas, afinal todas as relações se pautam numa boa troca. É momento de você dar exemplo aos outros, através de sua lealdade, integridade e da capacidade de suportar eventuais sofrimentos sem se deixar abater. Você terá resistência emocional para lidar com algumas situações difíceis. Procure conversar com mulheres mais velhas que já passaram por coisas parecidas como aquelas que a incomodam.
Conselho: Mantenha o seu nível de exigência alto, não se contente com pouco.
domingo, 21 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Começando onde devia ter começado
Conta um leitor que as palavras a seguir estão escritas no túmulo de um bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra:
“Quando eu era jovem, e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país. Mas o país também me parecia imutável. No ocaso da vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles também não se interessavam nem um pouco. Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha familia. O exemplo de minha família talvez contagiasse a vizinhança e, assim, eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o país, e - quem sabe? - mudar o mundo”.
Bom fim de semana.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Mensagem de Fim de Curso para a minha FILHA
DEUS ABENÇOA A NOSSA FAMILIA FILHA
Quando não perdemos o foco dos nossos sonhos, vivemos de maneira mais intensa, pois sabemos o que queremos e para onde vamos. O sucesso igual a realidade e a vida igual a felicidade.
PARABENS ! BEIJO GRANDE MINHA QUERIDA Filha !
Que a Vida Te Sorria sempre para poderes apoiar os manos e eles a ti. Que estejam sempre juntos para o bem e para o mal, mas que o bem perdure e vença no caminho da paz e do amor. Felicidades Mil Filipa.
Afectuosamente MÅE
domingo, 7 de setembro de 2008
Sobre a Morte
Possuis apenas aquilo que não perderás com a morte; tudo o mais é ilusão.
(Autor desconhecido)
A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano.
(Tagore, escritor indiano)
O homem que envelhece vai tomando gradativamente consciência de que não é eterno. Agita-se menos e, assim, os sons das vozes que vêm do além se fazem ouvir.
(Romano Guardini)
Aconteceu-nos uma coisa realmente curiosa: tínhamo-nos esquecido de que temos de morrer. É esta a conclusão a que chegaram os historiadores depois de terem examinado todas as fontes escritas da nossa época. Uma investigação realizada nos cerca de cem mil livros de ensaio publicados nos últimos vinte anos mostraria que apenas duzentos deles (0,2%, portanto) tocavam o problema da morte. Livros de medicina incluídos.
(Pierre Chaunu)
A morte é a coisa mais segura e firme que a vida inventou até agora.
(Emil Cioran)
A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
(Salmo 90, Bíblia)
Aquilo que verdadeiramente é mórbido não é falar da morte, mas nada dizer acerca dela, como hoje sucede. Ninguém está tão neurótico como aquele que considera ser neurótico decidir-se a pensar sobre o seu próprio fim.
(Philippe Ariès)
Entre a sociedade de hoje e os intelectuais medeia um entendimento tácito. «Conto contigo - dizem os leitores - para que me forneças os meios para esquecer, disfarçar, negar, em suma, a morte. Se não cumprires este encargo, expulso-te, ou seja, não te lerei».
(Louis Vincent Thomas, antropólogo francês)
Esquecer-se da morte e dos mortos é prestar um péssimo serviço à vida e aos vivos.
(Philippe Ariès)
Um túmulo basta agora àquele para quem não bastava o mundo inteiro.
(epitáfio de Alexandre Magno)
Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.
(Fernando Pessoa)
O homem fraco teme a morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a. Só o sensato a espera.
(Benjamin Franklin)
Como um mar, ao redor da soleada ilha da vida, a morte canta noite e dia a sua canção sem fim.
(Tagore)
Não é de morrer que tenho medo. É de não vencer.
(Jacqueline Auriel)
O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade.
(Kant)
Começamos a morrer no momento em que nascemos, e o fim é o desfecho do início.
(Marcus Manilius)
Para avaliar a importância real de uma pessoa, devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria.
(François Gaston de Levis)
Os esqueletos dos reis são apenas esqueletos.
(Mikhail Naimy)
Tentemos viver de tal modo que, quando morrermos, até o homem da agência funerária lamente a nossa morte.
(Mark Twain)
Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.
(Autor desconhecido)
Congratulamo-nos, às vezes, no momento em que despertamos de um sonho lúgubre. Poderia ser assim no momento que se segue à morte.
(Nathanael Hawthorne)
Morremos um pouco cada vez que perdemos um ente querido.
(Publilius Syrius)
A certeza da morte tem menos influência sobre a conduta do homem do que seria de esperar.
(A L. Gordon)
Oito dias com febre! Poderia ter escrito mais um livro...
(Honoré de Balzac, antes de entrar em coma)
Nada de monumento coberto de elogios. O meu epitáfio será o meu nome, nada mais.
(Byron)
O que é belo não morre: transforma-se em outra beleza.
(Balley Ardrich)
Not dead, but gone before - Não morreram, partiram primeiro.
(Ditado inglês)
Acredite, o mundo anda mais feliz!
Pois é, apesar do salário baixo, da corrupção dos políticos, dos desmandos na economia, apesar das guerras, dos relatos de crianças que são maltratadas, apesar até das manchetes dos jornais e das imagens aterrorizantes da TV, as pessoas no planeta estão encontrando boas razões para afirmar: sim, eu sou feliz!
A conclusão é de uma pesquisa realizada pela World Value Survey Organization, uma Ong dedicada ao estudo das mudanças sócio-culturais e políticas do mundo.
De tempos em tempos essa organização promove estudos sobre o comportamento das criaturas do planeta. No estudo divulgado este ano, foram questionadas 1400 pessoas em 52 países. A compilação de resultados dos últimos 25 anos, publicada na revista New Scientist e reproduzida nos principais jornais revela: os índices de felicidade aumentaram em nada menos do que 45 países!
A análise dos resultados revela que o crescimento econômico aumenta os níveis de felicidade, sim. Mas antes que você saia por aí dizendo que o dinheiro compra a felicidade, os pesquisadores do WVS alertam: “o desempenho econômico afeta a felicidade apenas (APENAS, vejam bem!) nos países nos quais a renda per capita anual não ultrapassa os $12 mil dólares.
Explicando, uma vez que você tenha atingido níveis considerados mínimos de sobrevivência, o dinheiro deixa de ser um fator de felicidade. Ou seja, nos países ricos, as pessoas não se sentem mais felizes, nem mesmo com a conta bancária recheada, nem mesmo pilotando um iate, nem mesmo enchendo prateleiras e prateleiras do armário com sapatos de Manolo Blahnik!
A equação da felicidade é bem complicada, avaliam os cientistas envolvidos na pesquisa. “O que o progresso democrático e os melhores desempenhos econômicos têm em comum é a sensação de liberdade pessoal que eles garantem”, afirma Robert Foa, da Harvard University, co-autor do estudo. Assim, as pessoas da Europa Oriental se sentem muito mais felizes hoje do que há 25 anos atrás, apesar da situação econômica dos países onde vivem ter até piorado desde a transição do comunismo para o capitalismo.
Existem as exceções, evidente, o povo de Belarus, apesar da falta de abertura política se considera feliz e os chineses, apesar do crescimento econômico, andam mais tristes. A Índia também vai assim, assim, em matéria de felicidade… os pesquisadores falam até de uma espécie de “epidemia” de tédio que ameaçaria os paises assim que eles alcançarem níveis exagerados de consumo!
Na onda da felicidade, uma surpresa: os paises latino-americanos sempre se saem bem nas pesquisas. Não somos os mais ricos, mas o México, por exemplo, é um campeão de felicidade! A razão? A valorização dos laços familiares e o orgulho que têm do seu país. Essa felicidade só aumentou nos últimos anos com maiores oportunidades de trabalho e de expressão, proteção aos direitos das mulheres e das crianças, mais tempo para o lazer…
E a última boa noticia sobre a felicidade planetária: as pesquisas comprovam que um gatilho importante das emoções negativas é o individualismo. O que ajuda a explicar por que alguns países ocidentais têm níveis tão baixos de felicidade. Nações da Ásia e da América Latina seriam menos suscetíveis aos sentimentos negativos porque, em geral, as pessoas consideram que as necessidades coletivas são mais importantes do que as razões individuais.
Você pode navegar e conferir os dados da pesquisa da World Value Survey Organization no site.
Agora, cá para nós, se você fosse um dos entrevistados da pesquisa o que responderia? Você é feliz? Vale a pena tentar responder, porque talvez nenhuma outra pergunta seja tão importante!
Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Toques de alma. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital. Agora também é colunista do Somos Todos UM. Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira. |
Brincadeira
:: Elisabeth Cavalcante ::
Um dos maiores segredos da vida é encará-la como uma brincadeira. Para os indivíduos excessivamente sérios, sisudos, aos quais foi ensinado que brincar é coisa de gente maluca, na qual não se pode confiar, esta afirmação pode parecer absurda.
Não levar a vida a sério é um ótimo exercício para se abandonar de vez a pretensão de querer ser perfeito, superior. Quando relaxamos em nosso próprio coração e nos entregamos à simplicidade do ato de existir, a pressão exercida sobre nós pelo restante do mundo, automaticamente desaparece.
Nosso coração pode, então, bater tranqüilo, alegre e sereno, pois deixamos de ser nossos próprios juízes e capatazes e, de quebra, paramos de nos importar com o julgamento alheio.
Os grandes mestres Zen se comportam como perfeitas crianças, são engraçados, inocentes e brincalhões. Vivem a vida como uma eterna brincadeira, na qual aprender se torna algo prazeroso e descontraído.
É claro que existem situações em que a seriedade precisa estar presente, mas somente em alguns momentos críticos é que nosso eu sério deve entrar em acção. Quando mais livremente expressarmos nossa tristeza, reconhecendo-a como legítima em algumas circunstâncias, mais facilmente conseguiremos libertar/nos dessa energia, ao invés de permanecer para sempre sintonizados com ela.
O seu pólo oposto, a alegria, surgirá naturalmente, sem que precisemos fazer qualquer esforço nesse sentido. O importante é que não nos deixemos apegar demais à postura de vitimas do destino, nem aceitemos passivamente a miséria interior como uma condição natural.
No livro “O segredo”, um dos mestres relata uma experiência realizada com doentes, para os quais foi recomendado que assistissem, diariamente, programas de comédia. O resultado é que eles se recuperaram muito mais facilmente de suas patologias. O que vem provar a eficácia do riso e da alegria para o reencontro do equilíbrio no ser humano.
Permitir-se voltar espiritualmente à infância, é uma das terapias mais eficazes que uma pessoa pode oferecer a si mesma, quando perceber que está enxergando a realidade de modo excessivamente sério.
“A dança e o riso
A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Você dançar sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida”
Osho, A Sudden Clash of Thunder/e Zatathustra, The Laughing Prophet.
domingo, 31 de agosto de 2008
7 de Ouros Abrindo-se a novas oportunidades
O 7 de Ouros emerge do Tarot como arcano de aconselhamento para você , sugerindo que neste momento é preciso que você reconheça que a vida é muito mais ampla do que muitas vezes percebemos. Muitas vezes limitamo-nos indevidamente, achando que nossas opções são restritas, quando estamos redondamente enganados, ignorando a extensão de nossas reais possibilidades. Enfiamos na cabeça que queremos uma coisa, e não nos damos conta de que há outras tantas muito melhores ao redor. Procure olhar com mais atenção ao seu redor e você enxergará possibilidades e portas que não havia reparado antes.
Conselho: Olhar pro lado é descobrir o ouro oculto!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Somos capazes
Hoje em dia a lei não permite que duas pessoas se casem sem hipótese de desfazerem o casamento. Não é possível, perante a lei, casar para sempre.
É capaz de ser complexo explicar como se chegou a este estado. Mas é bem mais fácil comprovar os efeitos que o divórcio tem tido na nossa sociedade. Nas nossas crianças, nos que cresceram desequilibrados, nas confusões mentais, na perda da segurança. Não é sem enorme prejuízo que se anula a família, a qual, por sua natureza, se fundamenta num laço inquebrável - a única coisa que permite a estabilidade indispensável à constituição de um lar e ao crescimento de novos seres. Um professor espera, mais cedo ou mais tarde, problemas num aluno cujos pais se divorciaram.
Vamos supor que a lei nos autorizava a fazer duas coisas quando estivéssemos para casar. Uma delas seria o contrato que agora existe e pode ser anulado com maior ou menos facilidade. A outra, um pacto inquebrável, que impedisse os que se casam de virem a casar mais tarde com outra pessoa qualquer, a não ser por morte do seu cônjuge.
Vamos, ainda, supor que dois jovens se amavam. Ele pedia-a em casamento e ela, naturalmente, perguntava qual das duas espécies de casamento lhe propunha ele.
Poderia ser uma situação embaraçosa, não acham?
Que responderia o meu leitor à sua bem-amada, se fosse o jovem da minha suposição? Seria capaz de lhe propor o casamento descartável? Isso não seria uma manifestação de que o seu amor não era bem... amor?
Que resposta esperaria a minha leitora, se fosse a jovem em questão? Não teria estado a sonhar com um amor para toda a vida?, com um vestido de noiva cheio de sentido?
Sucede que o amor do casamento é de tal forma que não admite meias-tintas: se existe é para sempre. Se aquilo que se entrega não é tudo, esse amor não tem a qualidade necessária para se tornar no fundamento de uma família. Não pode ser alicerce nem raiz. Não será fecundo. Dará frutos apodrecidos, como, infelizmente, temos verificado tantas vezes.
O amor não admite o cálculo. Não faz contas. O amor é louco.
"É uma loucura amar, a não ser que se ame com loucura", dizia o velho adágio latino. Mas hoje cometemos a loucura, e a tolice, de amar sem loucura... Fazemos as nossas contas e os nossos cálculos. Avançamos as peças do nosso xadrez, mas com o cuidado de prevermos uma escapatória, para o caso de ser preciso bater em retirada.
Medo de que o casamento não corra bem?... O amor e o medo não podem andar juntos. Quem tem medo não entende nada de amor. Amar é, precisamente, não ter medo. É acreditar que se possui uma força imensa. Quem ama sabe que é também possuído e protegido pelo amor. E que, por isso, caminha noutra altura; voa por cima dos gelos, dos salpicos das ondas, das pedras aguçadas. Vai por cima de um mundo muito pequeno, nas asas um fogo, em mãos de fadas. Possui outra dimensão. Parece-lhe que quem não ama é um morto-vivo...
Somos capazes de um amor assim. Somos capazes de jogar a vida inteira no consentimento matrimonial. Somos capazes de incluir todo o nosso ser numa palavra que dizemos. E de tornar de aço essa palavra pelo tempo fora, através de todos as dificuldades.