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domingo, 7 de outubro de 2007

Nas Teias Da Civilização

Dos MacCanne nada a dizer. Da Pequena Madeleine vítima, como tantas outras dos imbusteiros poderes da “civilização” no seu lato sentido, nada sei. Protótipo da “ civilização moderna” tão escrupulosamente respeitada e considerada ao longo dos séculos como podemos muito bem já ter percebido, e que deixou e deixa muito a desejar. Não sou “ conhecedora” de muito, quase nada sei, o que significa o suficiente civilizada, para poder levantar tal questão, tão mal decifrada no nosso grandioso Universo Terreno. O que é afinal a civilização?? De que linhagem é formada esta enorme e assustadora "Teia" ?? O que significa progresso?? O que significa, para que serve a nova tecnologia e a alteração das primeiras criações ideológicas e concretas a todos os níveis de valores “sérios” , "honestos", "credíveis" , aconselháveis?(o que significam? Será que algum dia existiram? Qual o estado de conservação desses tão fortes pilares da civilização ou do progresso? ) .....


Conjunturados, por pessoas que devo considerar benéficas, pelos resultados que apresentaram ao longo de toda a sua vida, e que conseguiram magníficamente levar-nos a agradecer pelos grandes ensinamentos, que fizeram de nós as pessoas que agora somos. Cada um por si só ao longo de toda a história da vida humana. Poderei eu sentir-me sábia o suficiente para delinear tais palavras? O que significam palavras? Não terão sido ao longo da história da humanidade e da nossa existência, um autêntico “ EMBUSTE” capaz de confundir ideais, valores, pensamentos, consciências e subconsciências, civilizações, avanços,atrazos, progressos ou retrocessos?


Levanto estas questões muitas vezes, todos os dias, enquanto assisto e olho tudo o que vou vivenciando no mundo em meu redor. Como tenho vindo a perceber, triste sina a nossa, que continuamos a acreditar e nunca mais aprendemos. Sabemos bem o que queremos, com cada um dos nossos objectos, projectos e idealizações,não realizáveis pela metáfora matemática prova dos nove ou real, como seria racional, acreditamos e pensamos ser a que realmente deve valer. Também questiono onde está e qual é a fórmula correcta, aplicável nas sociedades ditas civilizadas, onde os interesses também questionáveis, permanecem garantidos, mas que nunca em tempo algum, serviram os verdadeiros interesses, direitos e obrigações, do se ser humano, nem dos Povos e nem das Nações.
Quais os benefícios grantidos e certos nos seios das famílias e sociedades inteiras, completamente desprovidas do ser ou do não ser, do ter e do não ter, desesperadas embora repletas de boas intenções, e, porque disse um dia um alguém, que de boas intenções ficou o inferno, ou anda o inferno cheio..... ficamos assim, e conformamo-nos com aquilo que nos querem fazer crer !!?? Sou anti conformista. Nunca seguirei aquilo em que não acredito. Penso que ninguém o deve fazer. É o caminho mais curto para a morte do ser do próprio indivíduo.


Carências numerosas a todos os níveis, se é que a palavra “níveis” ou nível ainda pode ser considerada, para além do bio-rítmo que seria natural, nos afectos, na boa e sã comunicação, na boa fé em vez da má fé, na partilha e na cumplicidade, em vez da inveja e da maldade, da verdade em vez da mentira, ricas em vez de pobres vidas; palavras e sensações de toda a ordem nos levam a questionar e nos invadem o consciente sem querermos. A gestão destas metáforas e destas figuras, que ao longo de gerações ficou mal resolvida começou a trazer conflitos interiores mal resolvidos, no seio ou no centro do universo humano, muito prejudiciais, ao saudável desenvolvimento que idealizamos num quadro perfeito para nós e para o que nos rodeia, ou seja, tudo aquilo porque somos responsáveis ou responsabilizados, e nem provando a nossa verdadeira intenção ou inocência se for caso disso, nunca pareçemos credíveis, e, ao invés, vêmo-nos muitas vezes incapacitados e impossibilitados de bons resultados, para assim acreditarmos na justiça dos homens, essa, tão perigosamente mal comcebida e entendida, que, nos conduz direitinhos, para aquilo que já venho há muito tempo anunciando, e que é, nada mais nada menos do que o subdsenvolvimento.


Será que estou aqui para dizer, que os Países, os Estados, ou as Nações , funcionam completamente em benefício, de um tal conjunto “civilizado”, onde muito poucos conseguem chegar, e muitos menos ainda entrar? Se Calhar estou! Não sei. Só sei que nada sei, mas, quero continuar a melhorar o que consigo à minha volta, o que vou encontrando pela vida fora, acima de tudo ter paz e sossego para conseguir trabalhar. A Sátira existe mas não é aceitável a meu ver neste contexto... Ajudar a construir um mundo, uma vida melhor, em serviço sério, já não é possível ... o voluntariado nunca é reconhecido e cada vez temos que pagar mais caro cada objectivo que nos determinamos atingir?


A Impunidade permanece e nós a vermos.... Até Quando??


Tiranos e Ditadores completam o próximo quadro de capítulos da sociedade que estamos a construir?? Pais e filhos completamente destrutorados foram-se acomodando, e aí estão eles, na sua maioria a preparar-se para continuar a dirigir as instituições e organismos em geral, porque o poder económico prevalecendo desta maneira, pela má criação do ser, leva os países ao desgoverno e por consequência à guerra em vez da paz que tanto nos apregoam há séculos e séculos em todas as civilizações, muitas já desaparecidas.



5 de Outubro de 2007
Por ManuelaPinheiro






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